Contrapartidas Sociais
O projeto Monstruário além de ser um projeto de produção audiovisual (franquia de filmes e série) é um projeto fortemente marcado pelo compromisso social de transformação das realidades das populações envolvidas no processo de produção.
Para tanto, desenvolve outras atividades sociais em contrapartida para deixar um legado às comunidades.
Projeto de realização de workshops, oficinas, cursos de formação profissional nas diversas áreas e funções do cinema, objetivando contribuir com a melhoria da vida das comunidades.
Créditos de Carbono
ODS da ONU
Oficinas e Workshops
Projetos Sociais
Créditos de carbono representam um mercado de créditos gerados com base na não emissão de gases de efeito estufa à atmosfera, podendo ser comercializados entre países.
Créditos de carbono
Crédito de carbono é um conceito, surgido a partir do Protocolo de Kyoto em 1997, que visa à diminuição dos gases de efeito estufa, que provocam diversos problemas ambientais associados às mudanças climáticas.
Esses créditos fazem parte de um mecanismo de flexibilização que auxilia os países que possuem metas de redução da emissão de gases poluentes a alcançá-las. Considerados a moeda do chamado mercado de carbono, os créditos de carbono representam a não emissão de dióxido de carbono à atmosfera.
A cada uma tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono. Assim, quando um país consegue reduzir a emissão dessa tonelada, ele recebe uma certificação emitida pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), ou seja, recebe os créditos que estarão disponíveis para serem comercializados com os países que não alcançaram suas metas.
A geração do crédito, segundo a empresa Sustainanble Carbon, é realizada à medida que os países esforçam-se em projetos e ações que visam ao desenvolvimento sustentável, evitando, assim, o aumento do efeito estufa. Exemplos desses projetos são o empenho em reduzir os níveis de desmatamento, as campanhas para o consumo consciente, o uso de fontes de energia alternativas, entre outros.
O mercado de carbono existe no mundo todo e é regulado em cada país por uma legislação, como é o caso do Brasil, que o regulamenta por meio do Decreto nº 5.882 de 2006.|1| Basicamente, o mercado de carbono é caracterizado pela venda dos créditos de carbono entre um país que os detém, ao ter reduzido sua emissão de dióxido de carbono, e um país que precisa diminuir suas emissões, mas não atingiu suas metas.
A comercialização é feita segundo os modos do MDL, um dos mecanismos de flexibilização resultante do Protocolo de Kyoto que permite a cooperação entre países industrializados e países em desenvolvimento. Esses modos podem ser: unilateral, bilateral ou multilateral.
O modo unilateral corresponde ao desenvolvimento de um projeto por parte de um país em desenvolvimento, em seu próprio território. Tal projeto auxilia na redução das emissões de dióxido de carbono e, então, gera créditos que podem ser comercializados no mercado de carbono. Nessa modalidade, o valor do crédito de carbono é estipulado pelo próprio país que desenvolveu o projeto em seu território.
O modo bilateral corresponde ao desenvolvimento de projetos realizados por um país desenvolvimento no território de um país em desenvolvimento, neste caso chamado de país hospedeiro. O dióxido de carbono não emitido gera créditos ao país que implementou o projeto. Nessa modalidade, os valores do mercado são decididos pelo país industrializado que implementou o projeto no país hospedeiro.
Já o modo multilateral corresponde aos projetos implementados e financiados por fundos internacionais. Nessa modalidade, os valores para o comércio de créditos de carbono são estipulados pelos fundos de investimento.
Esse mercado de carbono movimenta milhões em dinheiro durante o ano. Um exemplo foi citado pela Point Carbon, responsável pela divulgação de suas informações: em 2007, o mercado de créditos de carbono movimentou cerca de 40 bilhões de euros.
Existem no mundo algumas bolsas de créditos, como a do Brasil, chamada Bolsa de Mercadorias do Futuro. Na América do Norte, há também a Chicago Climate Exchange e, na Europa, a European Union Emissions Trading Scheme.
Projeto Monstruário e os Créditos de carbono.
O projeto Monstruário desenvolverá nas comunidades envolvidas na produção cinematográfica um projeto de "Créditos de Carbono", deixando um legado econômico sustentável para as comunidades
O Protocolo de Kyoto e os créditos de carbono
Em 1997, foi negociado em Kyoto, no Japão, um tratado internacional conhecido como Protocolo de Kyoto. Esse acordo é resultado de diversos eventos que discutiram as questões climáticas, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima realizada em 1992, no Rio de Janeiro; e representa um compromisso das nações com as questões ambientais, especialmente relacionadas ao agravamento do efeito estufa.
A existência desse tratado está associada à preocupação mundial a respeito das alterações climáticas observadas nos últimos anos. Essas alterações estão diretamente relacionadas com o modelo de desenvolvimento adotado pelos países, especialmente após a Revolução Industrial. O mundo presenciou uma nova fase da indústria e do modo produtivo proporcionado pela inserção de novas tecnologias, capazes de aumentar significativamente a produção e, consequentemente, dar início a uma nova era de consumo. E foi esse consumo compulsório que nos trouxe a essas condições.
Quanto mais se consome, mais se produz, e quanto mais se produz, mais é preciso retirar da natureza para viabilizar a produção. Assim cada vez mais os recursos naturais foram explorados. Aumentou-se o desmatamento assim como a poluição mediante a queima de combustíveis fósseis nas indústrias. Assim, o Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor somente em 2005 devido à dificuldade apresentada pelos países em ratificá-lo, estabeleceu diversas metas a fim de que os níveis de emissões fossem reduzidos (comparados aos níveis observados em 1990).
O acordo apresentou metas diferentes para os países. As nações industrializadas ou desenvolvidas receberam compromissos específicos. Já as nações em desenvolvimento não receberam metas, tendo, portanto, uma participação voluntária no acordo. No entanto, já era previsto que nem todos os países conseguiriam alcançar essas metas com facilidade. Para isso, dentro do tratado, foram criados os chamados mecanismos de flexibilização, cujo principal objetivo é dar aos países um auxílio para que possam atingir suas metas, como o comércio de emissões e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
O Acordo de Paris
Por todas essas dificuldades, o Acordo de Paris firmado durante a COP21, realizada na capital francesa, em dezembro de 2015, foi recebido com bastante otimismo.
O documento assinado por representantes de 195 países foi considerado histórico: pela primeira vez houve um entendimento para a redução das emissões de carbono que envolve quase todas as nações do mundo.
O acordo entrou em vigor a partir de 2020 e obriga a participação de todos os países – e não apenas os ricos – no estabelecimento de metas para limitar o aumento da temperatura média do planeta até 2100. O objetivo é restringir o aquecimento a “bem menos de 2º C”.
Cada nação ficou obrigada a apresentar um conjunto de metas para reduzir a emissão de carbono. O documento final também estabeleceu que os países ricos irão garantir um financiamento de, no mínimo, 100 bilhões de dólares por ano para projetos de combate às mudanças do clima e adaptação em nações em desenvolvimento a partir de 2020 e até, ao menos, 2025.
Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem/atmosfera-acordo-de-paris-e-protocolo-de-kyoto-reducao-das-emissoes-em-pauta/
Contrapartidas Sociais com base nos ODS da ONU
Pela temática da franquia de filmes e da série abordar o universo fantástico das lendas
contemporâneas sobre criaturas que povoam o folclore brasileiro,
comuns a comunidades indígenas, comunidades afrodescendentes,
defesa do meio ambiente, resgatando o conhecimento transmitido
geração após geração por meio da tradição oral compreendemos a
necessidade de uma contrapartida social significativa estruturada no
cumprimento das metas e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) das Nações Unidas - ONU.
Inclusive está em total acordo e sintonia com as
recomendações exaradas pela Secretaria de Cultura do Estado do Paraná divulgadas em:
https://www.instagram.com/p/CxWENqKPznN/?igshid=M2MyMzgzO
DVlNw%3D%3D
Algumas das medidas mantém uma relação de transversalidade entre si e aparecem em mais de um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável.
Uma gigantesca contrapartida social e que demonstra o respeito do projeto pelos territórios e seus povos e que o projeto do filme desenvolverá junto com as comunidades locais um projeto de créditos de carbono, deixando um legado econômico e sustentável para as comunidades envolvidas.
Mais do que os dois objetivos obrigatórios, a sintonia do projeto
é tamanha que enquadramos em sete Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) das Nações Unidas – ONU para 2030, são eles:
ODS 4 - Educação de Qualidade Contrapartida Social
Workshops de Formação
Desenvolvimento de programas educacionais relacionados temática da série, destinados a alunos, professores de escolas públicas locais, comunidades carentes e pessoas em condição de vulnerabilidade social. Esses programas incluem:
ODS 10 - Redução das Desigualdades
Abordando as culturas indígenas e afrodescendentes o projeto
promove a valorização da diversidade cultural e reduz a invisibilidade
desses povos, colaborando para uma sociedade mais justa e
inclusiva.
O projeto também respeita a equidade entre gêneros e disponibiliza
Ingressos sociais a preços mais acessíveis e doações a
comunidades carentes
ODS 11 - Cidades e Comunidades
Contrapartida Social: Investimento em projetos de melhoria para escolas públicas locais, comunidades carentes e pessoas em condição de vulnerabilidade social, visando a sustentabilidade e o bem-estar.
ODS 12 - Consumo e Produção Sustentáveis
A franquia de filmes e série ficcional podem destacar a importância do turismo cultural e sustentável, incentivando práticas de viagem responsáveis que respeitem o meio ambiente e a cultura local.
ODS 15 - Vida Terrestre
Contrapartida Social: Iniciativas voltadas para a conservação do meio ambiente e a proteção da biodiversidade:
ODS 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes
Ao resgatar e compartilhar nacionalmente histórias regionais, a franquia de filmes e série ficcional contribuem para o entendimento e respeito das origens da cidades seus povos e suas culturas, promovendo um senso de identidade coletiva e pertencimento.
ODS 17 - Parcerias e Meios de Implementação
O projeto dialoga com organizações locais, instituições de ensino, autoridades culturais e especialistas em história indígena e afrodescendente fortalecendo o impacto e a disseminação sustentável dessas culturas